Enxaquecas e cefaleias atingem 15% dos portugueses, deixando-os “temporariamente fora de serviço”. Mas estará o País preparado para ajudar e compreender estes doentes? A MAGG falou com uma neurologista e com quem lida diariamente com este problema.

A palavra “enxaqueca” designa simultaneamente uma doença e o nome das crises que ocorrem nessa doença.  Apesar de ser uma patologia que afeta cada vez mais pessoas, continua a ser bastante desvalorizada pela população em geral, que não percebe as implicações práticas que a mesma tem na vida dos doentes.

Este sábado, 12 de setembro, assinala-se o Dia Europeu de Ação Contra a Enxaqueca e a  MiGRA Portugal — Associação de Doentes com Enxaqueca e Cefaleia — em conjunto com a Sociedade Portuguesa de Neurologia e a Sociedade Portuguesa de Cefaleias decidiram lançar a campanha “Temporariamente Fora de Serviço – Por motivo de enxaqueca” que tem como objetivo principal sensibilizar as pessoas para uma maior compreensão desta patologia cujo diagnostico é muitas vezes complicado de ser feito.

Não há dados que comprovem que a patologia esteja a aumentar, o que acontece é que, nos últimos anos  os médicos têm estado mais alerta para este tipo de casos que se estima que afetem 15% da população nacional. “Estamos a falar de cerca de um milhão e meio de pessoas que sofrem desta doença aqui em Portugal”, garante à MAGG Raquel Gil-Gouveia, neurologista do Centro de Cefaleias do Hospital da Luz.

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