O conhecimento da alteração do padrão das crises provocada pela utilização de equipamentos de proteção individual é muito importante para monitorizarmos os doentes com cefaleias. Mas é também importante compreender se a utilização destes equipamentos está a desencadear crises de cefaleias em pessoas que não sofriam desta doença, de forma a compreendermos como atuar e sensibilizar a população”, conta Raquel Gil Gouveia, médica neurologista da Sociedade Portuguesa de Cefaleias (SPC).

Decorrente da necessidade atual de uso de máscaras e viseiras, como forma de proteção contra a propagação da Covid-19, por várias horas, nomeadamente nos locais de trabalho, têm dado origem a depoimentos de diversos doentes com enxaqueca que se queixam de um aumento de crises de cefaleias.

De modo a melhor entender o impacto que a utilização destes acessórios está a ter relativamente às crises de enxaqueca e cefaleias, a MiGRA Portugal e a Sociedade Portuguesa de Cefaleias uniram-se para desenvolver um projeto de investigação que pretende avaliar a existência de dores de cabeça na população desde o início da utilização dos equipamentos de proteção individual.

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