A Enxaqueca é uma doença neurológica invisível e com grande impacto no quotidiano, e que afeta cerca de 1,5 milhões de portugueses. Um artigo de Madalena Plácido, presidente da MiGRA Portugal.

Se sofre de enxaqueca, é importante que saiba que a culpa não é sua. Os doentes nascem com uma predisposição genética para a enxaqueca, que, como doença neurológica, faz com que a química do cérebro seja diferente.

Os “gatilhos”, ou seja, os fatores que ativam a enxaqueca, diferem de pessoa para pessoa, podendo ser controláveis ou incontroláveis (flutuação hormonal, pressão barométrica). É essencial perceber, ao longo do tempo, quais os seus “gatilhos” para prevenir a próxima crise.

Alguns “gatilhos” mais frequentes são:

– Mudanças climáticas;

– Luzes fortes ou incandescentes;

– Barulhos fortes;

– Cheiros fortes;

– Bebidas alcoólicas;

– Substitutos do açúcar;

– Nitratos presentes em carnes processadas;

– Comida fermentada;

– Situações stressantes;

– Distúrbios do sono ou sono irregular;

– Desidratação;

– Saltar refeições;

– Chorar;

– “Jet lag” ou mudança da hora;

– Qualquer mudança de rotina.

Há, no entanto, estratégias que os doentes podem adotar para minimizar o impacto da enxaqueca nas suas vidas, como, por exemplo, fazer um diário da enxaqueca. É importante para registar os gatilhos que identificou e os sintomas que teve, para que possa conhecer o seu padrão pessoal e partilhá-lo com o seu médico.

Os gatilhos alimentares são, por vezes, muito difíceis de identificar, porque não têm efeito imediatamente após serem ingeridos – pode demorar horas ou dias até terem o seu impacto na crise de enxaqueca.

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